Estratégias de leitura
Como fazer da leitura uma atividade prazerosa? Afeto, atenção e comprometimento são fundamentais para a nossa prática. Utilizando as estratégias de leitura, o caminho torna-se mais fácil. O uso dos novos métodos pode fazer de nossas aulas atividades mais interessantes, lúdicas e pode fazer nossos alunos aprenderem a língua com mais facilidade, já que vão interagir com os textos trabalhados. Acredito que a leitura possibilita ao aluno estruturar seu vocabulário com maior desenvoltura, com coesão e coerência. Aulas motivadoras, alunos envolvidos e bons resultados. Quem sabe esse seria um caminho a facilitar as nossas (de professores e alunos) vidas? Os procedimentos de análise de textos segundo as estratégias, sugestões para preparo de material didático e técnicas sobre esta abordagem em sala de aula estão disponíveis para quaisquer pessoas interessadas.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
A relação leitura-escrita
Na década de 80, muitos pesquisadores chegaram à conclusão de que leitura e escrita têm importantes relações uma com a outra: como habilidades, como processos cognitivos, como maneiras de aprender. Os pesquisadores destacaram a alta correlação entre bons escritores e bons leitores e viam a leitura e a escrita como um processo interativo. Notaram que melhores escritores liam mais, melhores leitores escreviam prosa mais sintaticamente madura e as experiências com leitura melhoravam a escrita mais que a instrução gramatical ou exercícios de escrita. Portanto, parece óbvio que aprendemos a ler lendo e a escrever, escrevendo. E qual seria o lugar mais adequado para estas duas práticas? A sala de aula, naturalmente. O lingüista “Sírio Possenti”, em seu livro Por que (não) ensinar gramática na escola, afirma que "ler e escrever não são tarefas extras que possam ser sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades essenciais ao ensino da língua. Portanto, seu lugar privilegiado.
Na década de 80, muitos pesquisadores chegaram à conclusão de que leitura e escrita têm importantes relações uma com a outra: como habilidades, como processos cognitivos, como maneiras de aprender. Os pesquisadores destacaram a alta correlação entre bons escritores e bons leitores e viam a leitura e a escrita como um processo interativo. Notaram que melhores escritores liam mais, melhores leitores escreviam prosa mais sintaticamente madura e as experiências com leitura melhoravam a escrita mais que a instrução gramatical ou exercícios de escrita. Portanto, parece óbvio que aprendemos a ler lendo e a escrever, escrevendo. E qual seria o lugar mais adequado para estas duas práticas? A sala de aula, naturalmente. O lingüista “Sírio Possenti”, em seu livro Por que (não) ensinar gramática na escola, afirma que "ler e escrever não são tarefas extras que possam ser sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades essenciais ao ensino da língua. Portanto, seu lugar privilegiado.

Leitura e sucesso escolar
Neste artigo falo sobre o quanto a leitura e a aplicação das novas metodologias são importantes para melhorar o desempenho de nossos alunos no aprendizado da língua. As novas práticas de ensino têm muito a enriquecer o dia-a-dia da escola. Por exemplo, sabemos hoje que o aluno tem um conhecimento prévio da língua, produto de suas experiências e vivências, conhecimento esse que pode, efetivamente, contribuir com a leitura e o entendimento de textos. Cabe a nós, professores de língua, ativarmos e explorarmos todas as possibilidades que o aluno tem de interagir com o texto. Quando sabe que será ouvido, o aluno sente que faz parte do processo educativo e é muito mais fácil motivá-lo dessa maneira: fazendo dele nosso interlocutor, trocando idéias de verdade. Este já deveria ser um hábito rotineiro do professor, que é também um aprendiz em sua prática diária. O afeto é uma das melhores formas de chegarmos a um bom resultado. Palavras de encorajamento e de apoio só fazem melhorar o desempenho de nossos alunos.
Neste artigo falo sobre o quanto a leitura e a aplicação das novas metodologias são importantes para melhorar o desempenho de nossos alunos no aprendizado da língua. As novas práticas de ensino têm muito a enriquecer o dia-a-dia da escola. Por exemplo, sabemos hoje que o aluno tem um conhecimento prévio da língua, produto de suas experiências e vivências, conhecimento esse que pode, efetivamente, contribuir com a leitura e o entendimento de textos. Cabe a nós, professores de língua, ativarmos e explorarmos todas as possibilidades que o aluno tem de interagir com o texto. Quando sabe que será ouvido, o aluno sente que faz parte do processo educativo e é muito mais fácil motivá-lo dessa maneira: fazendo dele nosso interlocutor, trocando idéias de verdade. Este já deveria ser um hábito rotineiro do professor, que é também um aprendiz em sua prática diária. O afeto é uma das melhores formas de chegarmos a um bom resultado. Palavras de encorajamento e de apoio só fazem melhorar o desempenho de nossos alunos.
domingo, 12 de abril de 2009
Almeida GarrettComo o Romantismo foi introduzido em Portugal?
O Romantismo chegou a Portugal durante uma das mais graves crises sociais e políticas de sua história. Dividida entre o absolutismo de D. Miguel e o liberalismo de D. Pedro IV (D. Pedro I no Brasil), a nação portuguesa viveu uma violenta guerra civil entre 1832 e 1834. Os liberais, defensores de uma monarquia constitucional, representavam a burguesia capitalista emergente contra os detentores dos bens feudais, liderados por D. Miguel. A revolução romântica alimentou-se, em Portugal, dessa revolução social e política. Os primeiros românticos, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, participaram da Revolução Liberal e, vitoriosos em 1834, retornaram do exílio para implantar em Portugal a nova literatura romântica.
1. As gerações românticasCostuma-se dividir o Romantismo português em três gerações. A primeira (1825 a 1840), de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho, caracteriza-se pela guerra civil, pelo liberalismo e pela libertação das amarras neoclássicas. Já na segunda, ultra-romântica (1840 a 1860), representada por Camilo Castelo Branco, prevalece o passionalismo. A terceira (1860 a 1869), de Júlio Dinis, marca a fase de transição para o Realismo da década de 70.
2. Almeida Garrett (1799-1854)Pseudônimo de João Baptista da Silva Leitão. Nascido no Porto, iniciou-se na literatura influenciado pelo neoclássico Filinto Elísio, ao cursar a Faculdade de Direito de Coimbra. Participou da Revolução Liberal do Porto, em 1820, como líder dos estudantes. Em 1821, publicou o poema "Retrato de Vênus", sendo processado por obscenidade. Após a derrota do liberalismo, no golpe de Estado de 1822, Garrett foi exilado na Inglaterra. Em Paris, em 1823, conheceu a obra de Scott e Byron e compôs suas primeiras obras românticas: os poemas "Camões" e "Dona Branca", publicados em 1824. Participou do cerco da cidade do Porto em 1832 e iniciou a redação do romance histórico O Arco de Santana, publicado em 1845. Escreveu a mais importante peça do teatro romântico, Frei Luís de Sousa (1844), e Viagens na Minha Terra (1846). Folhas Caídas, coletânea de poemas líricos, foi publicada em 1853, ano anterior ao de sua morte.
Alexandre Herculano
3. Alexandre Herculano (1810-1877)Historiador e romancista, como Garrett envolveu-se na luta liberal, foi exilado em 1831 e, em 1832, participou com os liberais do cerco do Porto, onde se tornou bibliotecário até 1836. Nesse ano, publicou A Voz do Profeta e passou a dirigir a revista O Panorama, principal órgão de divulgação do Romantismo português. À frente da publicação até 1844, Herculano lançou narrativas históricas como O Monge de Cister (1841), O Bobo (1843), sua obra-prima Eurico, o Presbítero (1844), Eu e o Clero (1850) e contos e novelas, reunidos em Lendas e Narrativas (1851).
Nos últimos anos de vida concluiu sua monumental História de Portugal (quatro volumes, 1846 a 1853) e História e Origem da Inquisição em Portugal (três volumes, 1854 a 1859).
Júlio Dinis4. Júlio Dinis (1839-1871)Natural do Porto, Joaquim Guilherme Gomes Coelho formou-se médico e lecionou na Faculdade de Medicina de sua cidade. Tuberculoso, abandonou a profissão em busca de tratamento em Ovar e na Ilha da Madeira e dedicou-se à literatura. Adotando o pseudônimo Júlio Dinis, publicou seus romances em folhetins. O primeiro e mais célebre, As Pupilas do Senhor Reitor (1866), foi recebido com entusiasmo por críticos como Alexandre Herculano. Antecipando o Realismo, com seus diálogos ágeis e estilo sóbrio, Dinis esmerava-se na descrição dos ambientes e da psicologia burguesa. Publicou ainda, sempre em folhetins, Uma Família Inglesa, A Morgadinha dos Canaviais (ambos em 1868) e Serões da Província (1870). Após sua morte, aos 32 anos, seriam publicados Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871), Poesias (1873), Inéditos e Esparsos (1910) e Teatro Inédito (1946).
Camilo Castelo Branco5. Camilo Castelo Branco (1825-1890)Órfão de mãe aos 2 anos, perdeu o pai aos 10. Criado por uma tia e pela irmã, recebeu educação religiosa. No entanto, aos 16 anos já estava casado com Joaquina Pereira, de 15. Entre 1843 e 1846, tentou, sem sucesso, formar-se em Medicina no Porto e em Coimbra, mas inclinava-se à boemia. Sempre envolvido em casos amorosos complicados, Castelo Branco foi preso em 1846 por raptar uma jovem. Em 1850, apaixonou-se por Ana Plácido e, quando ela se casou, foi para o Seminário do Porto, buscando refúgio na religião; mas passou a ter um caso amoroso com a freira Isabel Cândida. Em 1859, Ana Plácido abandonou o marido e foi viver com o escritor. Perseguidos, foram presos e ficaram um ano na Cadeia da Relação, no Porto.
É desse período a redação de sua maior novela passional, Amor de Perdição, inspirada em suas desventuras e na peça Romeu e Julieta, de Shakespeare. Com a publicação da obra em 1862, Castelo Branco alcançou grande popularidade.
O irônico Coração, Cabeça e Estômago (1862) e Amor de Salvação (1864) estão entre as melhores obras dessa fase. Em 1890, Camilo Castelo Branco colocou o ponto final em sua própria novela passional e suicidou-se com um tiro de pistola.
O Romantismo chegou a Portugal durante uma das mais graves crises sociais e políticas de sua história. Dividida entre o absolutismo de D. Miguel e o liberalismo de D. Pedro IV (D. Pedro I no Brasil), a nação portuguesa viveu uma violenta guerra civil entre 1832 e 1834. Os liberais, defensores de uma monarquia constitucional, representavam a burguesia capitalista emergente contra os detentores dos bens feudais, liderados por D. Miguel. A revolução romântica alimentou-se, em Portugal, dessa revolução social e política. Os primeiros românticos, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, participaram da Revolução Liberal e, vitoriosos em 1834, retornaram do exílio para implantar em Portugal a nova literatura romântica.
1. As gerações românticasCostuma-se dividir o Romantismo português em três gerações. A primeira (1825 a 1840), de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho, caracteriza-se pela guerra civil, pelo liberalismo e pela libertação das amarras neoclássicas. Já na segunda, ultra-romântica (1840 a 1860), representada por Camilo Castelo Branco, prevalece o passionalismo. A terceira (1860 a 1869), de Júlio Dinis, marca a fase de transição para o Realismo da década de 70.
2. Almeida Garrett (1799-1854)Pseudônimo de João Baptista da Silva Leitão. Nascido no Porto, iniciou-se na literatura influenciado pelo neoclássico Filinto Elísio, ao cursar a Faculdade de Direito de Coimbra. Participou da Revolução Liberal do Porto, em 1820, como líder dos estudantes. Em 1821, publicou o poema "Retrato de Vênus", sendo processado por obscenidade. Após a derrota do liberalismo, no golpe de Estado de 1822, Garrett foi exilado na Inglaterra. Em Paris, em 1823, conheceu a obra de Scott e Byron e compôs suas primeiras obras românticas: os poemas "Camões" e "Dona Branca", publicados em 1824. Participou do cerco da cidade do Porto em 1832 e iniciou a redação do romance histórico O Arco de Santana, publicado em 1845. Escreveu a mais importante peça do teatro romântico, Frei Luís de Sousa (1844), e Viagens na Minha Terra (1846). Folhas Caídas, coletânea de poemas líricos, foi publicada em 1853, ano anterior ao de sua morte.
Alexandre Herculano
3. Alexandre Herculano (1810-1877)Historiador e romancista, como Garrett envolveu-se na luta liberal, foi exilado em 1831 e, em 1832, participou com os liberais do cerco do Porto, onde se tornou bibliotecário até 1836. Nesse ano, publicou A Voz do Profeta e passou a dirigir a revista O Panorama, principal órgão de divulgação do Romantismo português. À frente da publicação até 1844, Herculano lançou narrativas históricas como O Monge de Cister (1841), O Bobo (1843), sua obra-prima Eurico, o Presbítero (1844), Eu e o Clero (1850) e contos e novelas, reunidos em Lendas e Narrativas (1851).
Nos últimos anos de vida concluiu sua monumental História de Portugal (quatro volumes, 1846 a 1853) e História e Origem da Inquisição em Portugal (três volumes, 1854 a 1859).
Júlio Dinis4. Júlio Dinis (1839-1871)Natural do Porto, Joaquim Guilherme Gomes Coelho formou-se médico e lecionou na Faculdade de Medicina de sua cidade. Tuberculoso, abandonou a profissão em busca de tratamento em Ovar e na Ilha da Madeira e dedicou-se à literatura. Adotando o pseudônimo Júlio Dinis, publicou seus romances em folhetins. O primeiro e mais célebre, As Pupilas do Senhor Reitor (1866), foi recebido com entusiasmo por críticos como Alexandre Herculano. Antecipando o Realismo, com seus diálogos ágeis e estilo sóbrio, Dinis esmerava-se na descrição dos ambientes e da psicologia burguesa. Publicou ainda, sempre em folhetins, Uma Família Inglesa, A Morgadinha dos Canaviais (ambos em 1868) e Serões da Província (1870). Após sua morte, aos 32 anos, seriam publicados Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871), Poesias (1873), Inéditos e Esparsos (1910) e Teatro Inédito (1946).
Camilo Castelo Branco5. Camilo Castelo Branco (1825-1890)Órfão de mãe aos 2 anos, perdeu o pai aos 10. Criado por uma tia e pela irmã, recebeu educação religiosa. No entanto, aos 16 anos já estava casado com Joaquina Pereira, de 15. Entre 1843 e 1846, tentou, sem sucesso, formar-se em Medicina no Porto e em Coimbra, mas inclinava-se à boemia. Sempre envolvido em casos amorosos complicados, Castelo Branco foi preso em 1846 por raptar uma jovem. Em 1850, apaixonou-se por Ana Plácido e, quando ela se casou, foi para o Seminário do Porto, buscando refúgio na religião; mas passou a ter um caso amoroso com a freira Isabel Cândida. Em 1859, Ana Plácido abandonou o marido e foi viver com o escritor. Perseguidos, foram presos e ficaram um ano na Cadeia da Relação, no Porto.
É desse período a redação de sua maior novela passional, Amor de Perdição, inspirada em suas desventuras e na peça Romeu e Julieta, de Shakespeare. Com a publicação da obra em 1862, Castelo Branco alcançou grande popularidade.
O irônico Coração, Cabeça e Estômago (1862) e Amor de Salvação (1864) estão entre as melhores obras dessa fase. Em 1890, Camilo Castelo Branco colocou o ponto final em sua própria novela passional e suicidou-se com um tiro de pistola.
segunda-feira, 16 de março de 2009
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
l Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
l A B C D E F G H I JK L M N O P Q R ST U V W X Y Z
l As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
l Agüentar aguentar
l Argüir arguir
l Bilíngüe bilíngue
l Cinqüenta cinquenta
l Delinqüente delinquente
l Eloqüente eloquente
l Ensangüentado ensanguentado
l Eqüestre equestre
l Freqüente frequente
l Lingüeta lingueta
l Lingüiça linguiça
l Qüinqüênio quinquênio
l Sagüi sagui
l O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
l 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
l Alcalóide alcaloide
l Alcatéia alcateia
l Andróide androide
l apóia(verbo apoiar) apoia
l apóio(verbo apoiar) apoio
l Asteróide asteroide
l Bóia boia
l Celulóide celuloide
l Clarabóia claraboia
l Colméia colmeia
l Coréia Coreia
l Debilóide debiloide
l Epopéia epopeia
l Estréia estreia
Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
l 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
l Como era Como fica
l Baiúca baiuca
l Bocaiúva bocaiuva
l Feiúra feiura
l Atenção: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Como era Como fica
l Abençôo abençoo
l crêem (verbo crer) creem
l dêem (verbo dar) deem
l dôo (verbo doar) doo
l Enjôo enjoo
l lêem (verbo ler) leem
l magôo (verbo magoar) magoo
l perdôo (verbo perdoar) perdoo
l povôo (verbo povoar) povoo
l vêem (verbo ver) veem
l Vôos voos
Zôo zooComo era Como fica
l Ele pára o carro. Ele para o carro.
l Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
l Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
l Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
l Comi uma pêra. Comi uma pera.
l . Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
l Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
l Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
l Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
l Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas
l É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
l . Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir.
l . Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
l ) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
l
l se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
l Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
l As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
l aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc
l 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-históriamini-hotel proto-históriasobre-humano super-homem ultra-humano
l Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento
l Aeroespacial agroindustrialanteontem antiaéreoantieducativo autoaprendizagemautoescola autoestradaautoinstrução coautorcoedição extraescolarinfraestrutura plurianualsemiaberto semianalfabetosemiesférico semiopaco
l Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
l anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coproduçãogeopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno
l Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugasantissocial biorritmo contrarregra contrassensocosseno infrassom microssistema minissaiamultissecular neorrealismo neossimbolistasemirreta ultrarresistente ultrassom
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionárioanti-inflamatório auto-observação contra-almirantecontra-atacar contra-ataque micro-ondasmicro-ônibus semi-internato
l . Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante
l hiper-requintado inter-racial inter-regionalsub-bibliotecário super-racista super-reacionáriosuper-resistente super-romântico
l Atenção:- Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
l 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Hiperacidez hiperativo interescolar interestadualinterestelar interestudantil superamigosuperaquecimentosupereconômico superexigente superinteressante superotimismo
l Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen
além-mar além-túmulo aquém-marex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidentepós-graduação pré-história pré-vestibularpró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra
l 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
l 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo
l 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
l - Emprego do hífen com prefixos Regra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos1. Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo..- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
l Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Atenção: No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
l Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
l A B C D E F G H I JK L M N O P Q R ST U V W X Y Z
l As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
l Agüentar aguentar
l Argüir arguir
l Bilíngüe bilíngue
l Cinqüenta cinquenta
l Delinqüente delinquente
l Eloqüente eloquente
l Ensangüentado ensanguentado
l Eqüestre equestre
l Freqüente frequente
l Lingüeta lingueta
l Lingüiça linguiça
l Qüinqüênio quinquênio
l Sagüi sagui
l O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
l 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
l Alcalóide alcaloide
l Alcatéia alcateia
l Andróide androide
l apóia(verbo apoiar) apoia
l apóio(verbo apoiar) apoio
l Asteróide asteroide
l Bóia boia
l Celulóide celuloide
l Clarabóia claraboia
l Colméia colmeia
l Coréia Coreia
l Debilóide debiloide
l Epopéia epopeia
l Estréia estreia
Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
l 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
l Como era Como fica
l Baiúca baiuca
l Bocaiúva bocaiuva
l Feiúra feiura
l Atenção: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Como era Como fica
l Abençôo abençoo
l crêem (verbo crer) creem
l dêem (verbo dar) deem
l dôo (verbo doar) doo
l Enjôo enjoo
l lêem (verbo ler) leem
l magôo (verbo magoar) magoo
l perdôo (verbo perdoar) perdoo
l povôo (verbo povoar) povoo
l vêem (verbo ver) veem
l Vôos voos
Zôo zooComo era Como fica
l Ele pára o carro. Ele para o carro.
l Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
l Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
l Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
l Comi uma pêra. Comi uma pera.
l . Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
l Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
l Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
l Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
l Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas
l É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
l . Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir.
l . Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
l ) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
l
l se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
l Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
l As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
l aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc
l 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-históriamini-hotel proto-históriasobre-humano super-homem ultra-humano
l Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento
l Aeroespacial agroindustrialanteontem antiaéreoantieducativo autoaprendizagemautoescola autoestradaautoinstrução coautorcoedição extraescolarinfraestrutura plurianualsemiaberto semianalfabetosemiesférico semiopaco
l Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
l anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coproduçãogeopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno
l Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugasantissocial biorritmo contrarregra contrassensocosseno infrassom microssistema minissaiamultissecular neorrealismo neossimbolistasemirreta ultrarresistente ultrassom
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionárioanti-inflamatório auto-observação contra-almirantecontra-atacar contra-ataque micro-ondasmicro-ônibus semi-internato
l . Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante
l hiper-requintado inter-racial inter-regionalsub-bibliotecário super-racista super-reacionáriosuper-resistente super-romântico
l Atenção:- Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
l 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Hiperacidez hiperativo interescolar interestadualinterestelar interestudantil superamigosuperaquecimentosupereconômico superexigente superinteressante superotimismo
l Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen
além-mar além-túmulo aquém-marex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidentepós-graduação pré-história pré-vestibularpró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra
l 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
l 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo
l 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
l - Emprego do hífen com prefixos Regra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos1. Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo..- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
l Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Atenção: No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

MULHER
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis Que divide sua alma em duas Para carregar tamanha sensibilidade e força Que ganha o mundo com sua coragem Que traz paixão no olhar Mulher, Que luta pelos seus ideais, Que dá a vida pela sua família Mulher Que ama incondicionalmente Que se arruma, se perfuma Que vence o cansaço Mulher, Que chora e que ri Mulher que sonha... Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, Cheias de mistérios e encanto! Mulheres que deveriam ser lembradas, Amadas, admirada, todos os dias... Para Você, Mulher tão especial... Feliz Dia Internacional da Mulher!
sexta-feira, 6 de março de 2009

O Gênero Lírico
EU-POÉTICO E AUTOR
"No sentido moderno do termo, o lirismo será definido como a expressão pessoal de uma emoção demonstrada por vias ritmadas e musicais.(...)Mas convém acrescentar a essa particularidade uma outra: O lirismo é a emanção de um eu - que o romantismo gostava de confundir com a pessoa do poeta, mas pode se apagar por detrás de uma de suas personagens."
"Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que inconscientemente me grita.Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi."
Mário de Andrade no prefácio ao livro Paulicéia desvairada.
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