segunda-feira, 16 de março de 2009


NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
l Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
l A B C D E F G H I JK L M N O P Q R ST U V W X Y Z
l As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
l Agüentar aguentar
l Argüir arguir
l Bilíngüe bilíngue
l Cinqüenta cinquenta
l Delinqüente delinquente
l Eloqüente eloquente
l Ensangüentado ensanguentado
l Eqüestre equestre
l Freqüente frequente
l Lingüeta lingueta
l Lingüiça linguiça
l Qüinqüênio quinquênio
l Sagüi sagui
l O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
l 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
l Alcalóide alcaloide
l Alcatéia alcateia
l Andróide androide
l apóia(verbo apoiar) apoia
l apóio(verbo apoiar) apoio
l Asteróide asteroide
l Bóia boia
l Celulóide celuloide
l Clarabóia claraboia
l Colméia colmeia
l Coréia Coreia
l Debilóide debiloide
l Epopéia epopeia
l Estréia estreia
Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
l 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
l Como era Como fica
l Baiúca baiuca
l Bocaiúva bocaiuva
l Feiúra feiura

l Atenção: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Como era Como fica
l Abençôo abençoo
l crêem (verbo crer) creem
l dêem (verbo dar) deem
l dôo (verbo doar) doo
l Enjôo enjoo
l lêem (verbo ler) leem
l magôo (verbo magoar) magoo
l perdôo (verbo perdoar) perdoo
l povôo (verbo povoar) povoo
l vêem (verbo ver) veem
l Vôos voos
Zôo zooComo era Como fica
l Ele pára o carro. Ele para o carro.
l Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
l Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
l Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
l Comi uma pêra. Comi uma pera.
l . Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
l Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
l Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
l Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
l Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas
l É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
l . Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir.
l . Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
l ) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
l
l se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
l Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
l As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
l aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc
l 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-históriamini-hotel proto-históriasobre-humano super-homem ultra-humano
l Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento
l Aeroespacial agroindustrialanteontem antiaéreoantieducativo autoaprendizagemautoescola autoestradaautoinstrução coautorcoedição extraescolarinfraestrutura plurianualsemiaberto semianalfabetosemiesférico semiopaco
l Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
l anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coproduçãogeopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno
l Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugasantissocial biorritmo contrarregra contrassensocosseno infrassom microssistema minissaiamultissecular neorrealismo neossimbolistasemirreta ultrarresistente ultrassom
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionárioanti-inflamatório auto-observação contra-almirantecontra-atacar contra-ataque micro-ondasmicro-ônibus semi-internato
l . Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante
l hiper-requintado inter-racial inter-regionalsub-bibliotecário super-racista super-reacionáriosuper-resistente super-romântico
l Atenção:- Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
l 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Hiperacidez hiperativo interescolar interestadualinterestelar interestudantil superamigosuperaquecimentosupereconômico superexigente superinteressante superotimismo
l Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen
além-mar além-túmulo aquém-marex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidentepós-graduação pré-história pré-vestibularpró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra
l 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
l 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo
l 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
l - Emprego do hífen com prefixos Regra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos1. Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo..- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
l Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Atenção: No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

MULHER

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis Que divide sua alma em duas Para carregar tamanha sensibilidade e força Que ganha o mundo com sua coragem Que traz paixão no olhar Mulher, Que luta pelos seus ideais, Que dá a vida pela sua família Mulher Que ama incondicionalmente Que se arruma, se perfuma Que vence o cansaço Mulher, Que chora e que ri Mulher que sonha... Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, Cheias de mistérios e encanto! Mulheres que deveriam ser lembradas, Amadas, admirada, todos os dias... Para Você, Mulher tão especial... Feliz Dia Internacional da Mulher!

sexta-feira, 6 de março de 2009


O Gênero Lírico
EU-POÉTICO E AUTOR
"No sentido moderno do termo, o lirismo será definido como a expressão pessoal de uma emoção demonstrada por vias ritmadas e musicais.(...)Mas convém acrescentar a essa particularidade uma outra: O lirismo é a emanção de um eu - que o romantismo gostava de confundir com a pessoa do poeta, mas pode se apagar por detrás de uma de suas personagens."

"Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que inconscientemente me grita.Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi."
Mário de Andrade no prefácio ao livro Paulicéia desvairada.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tem tudo a ver
A poesia
Tem tudo a ver
Com tuas dores e alegrias,
Com as cores, as formas, os cheiros,
Os sabores e a música
Do mundo.
A poesia
Tem tudo a ver
Com o sorriso da criança,
O diálogo dos namorados,
As lágrimas diante da morte,
Os olhos pedindo pão.
A poesia
Tem tudo a ver
Com a plumagem,
O voo e o canto do pássaro,
A veloz acrobacia dos peixes,
As cores todas do arco-íris
O ritmo dos rios e cachoeiras,
O brilho da lua, do sol e das estrelas,
A explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
— é só abrir os olhos e ver —
Tem tudo a ver
Com tudo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

2. A poesia concreta

2. 2.Em 1953, Augusto de Campos, aos 22 anos, compõe uma série de poemas coloridos e dispostos de maneira original na página. Inspirados na música de vanguarda de Anton von Webern (1883-1945), os textos de Poetamenos podem ser considerados o primeiro exemplo da poesia concreta. No final de 1956, o grupo Noigandres organiza, com artistas plásticos e outros poetas que aderem ao movimento, uma exposição em São Paulo, transposta no início de 1957 para o Rio de Janeiro. Lançam, assim, a poesia concreta no Brasil, dando início à polêmica recepção desse movimento. O infatigável trabalho dos três fundadores do



Capa do suplemento de domingo do Jornal do Brasil, de 21/22 de março de 1959.


movimento já se afastou em vários momentos do radicalismo de suas propostas iniciais. Mas continua enriquecendo a cultura brasileira e, como disse Décio Pignatari, instigando 'a geléia geral brasileira'.
1953, Augusto de Campos, aos 22 anos, compõe uma série de poemas coloridos e dispostos de maneira original na página. Inspirados na música de vanguarda de Anton von Webern (1883-1945), os textos de Poetamenos podem ser considerados o primeiro exemplo da poesia concreta. No final de 1956, o grupo Noigandres organiza, com artistas plásticos e outros poetas que aderem ao movimento, uma exposição em São Paulo, transposta no início de 1957 para o Rio de Janeiro. Lançam, assim, a poesia concreta no Brasil, dando início à polêmica recepção desse movimento. O infatigável trabalho dos três fundadores do



Capa do suplemento de domingo do Jornal do Brasil, de 21/22 de março de 1959.


movimento já se afastou em vários momentos do radicalismo de suas propostas iniciais. Mas continua enriquecendo a cultura brasileira e, como disse Décio Pignatari, instigando 'a geléia geral brasileira'.

అ పోఎసియా కాంక్రేట

A poesia concreta é o rock'n'roll da poesia?


Esquiadores, ThomasIanelli, 1979.

A revista O Cruzeiro de março de 1957 trazia a seguinte manchete: 'O Rock'n'Roll da Poesia', sobre o surgimento da poesia concreta. A idéia era que fosse uma moda passageira e insignificante, diferente como a música que surgira poucos anos antes nos Estados Unidos. Duplo engano. Nascendo na mesma época da bossa nova e do rock'n'roll, a poesia concreta é o primeiro estilo literário a surgir, se não antes, pelo menos ao mesmo tempo no Brasil e no resto do mundo. Em uma literatura que sempre se viu atrelada às modas vindas de fora, esse é um fenômeno único. Mas nem por isso a admiração pela poesia concreta é unânime. Ainda hoje os experimentalismos radicais, como a destruição do verso, as experiências de disposição original das palavras na página, a desintegração da própria palavra ou a recusa à poesia discursiva assustam e afastam alguns leitores, gerando polêmicas acaloradas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

QUADRINHOS

Quadrinhos conquistam espaço na literatura escolar
Em 2007, 14 HQs entraram na lista e, desde então, número de vem aumentando
SÃO PAULO - A adaptação de O Alienista, de Machado de Assis, vencedor do último Prêmio Jabuti de melhor livro didático e paradidático do ensino fundamental ou médio, é uma das 23 histórias em quadrinhos (HQs) que o Ministério da Educação (MEC) distribuirá neste ano para escolas públicas do País. Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007, 14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2% dos 540 títulos que deverão chegar às escolas até março.Mais importante do que a ampliação numérica foi a valorização da linguagem das HQs na última seleção oficial, avalia Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ele também elogia a inclusão do ensino médio na relação das escolas que vão receber HQs. O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica do MEC, Marcelo Soares, diz que as HQs são "estratégicas para desenvolver o prazer e o gosto pela leitura". Mas Vergueiro não gosta da premissa de que as HQs seriam um caminho para a literatura. "Podem até levar, mas essa visão instrumental é equivocada. Continua sendo preconceituosa", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.