quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

POESIA

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.

LITERATURA

Literatura pode ser definida como a arte de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras.
A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, etc.
Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um
texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à idéia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando proporciona uma sensação de prazer e emoção no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário. Para simplificar, pode-se exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional. No texto artístico,ao contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, e perpassar ao leitor uma determinada idéia; mas, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa instrução à necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A fase romântica de Machado de Assis

Os últimos romances Os romances Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908) têm o mesmo narrador-personagem, o conselheiro Aires, que pouco age e passa a maior parte da narrativa contemplando placidamente as aventuras amorosas e existenciais dos jovens ao seu redor. A descrição dos dias de perplexidade da população carioca com a Proclamação da República, em Esaú e Jacó, é um dos pontos altos da narrativa machadiana.
(...) Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura! Quem era a flor? Capitu, naturalmente; mas podia ser a virtude, a poesia, a religião, qualquer outro conceito a que coubesse a metáfora da flor, e flor do céu. Aguardei o resto, recitando sempre o verso, e deitado ora sobre o lado direito, ora sobre o esquerdo; afinal deixei-me estar de costas, com os olhos no teto, mas nem assim vinha mais nada. Então adverti que os sonetos mais gabados eram os que concluíam com chave de ouro, isto é, um desses versos capitais no sentido e na forma. (Machado de Assis, fragmento de texto de Dom Casmurro.)

Machado da Assis

Gênio que veio do morro Nascido no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) era filho de mulato em uma sociedade ainda escravocrata. Pobre, gago e epiléptico, nada indicaria que ele teria, ao morrer em 1908, um enterro de estadista, seguido por milhares de admiradores pelas ruas da cidade em que nasceu, viveu e morreu. Autodidata, aos 15 anos começa a trabalhar em tipografias, onde conhece escritores importantes, como Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, inicia sua carreira literária com a publicação de um poema na revista Marmota Fluminense. Consegue, logo depois, um emprego na Secretaria da Fazenda. Trabalha a vida toda na burocracia, na qual vai galgando posições até ser ministro substituto. Contribui com diversos jornais e revistas e, com a publicação de seus livros de poesia, contos e romances, vai ganhando notoriedade e respeito. Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, enfrentando grave preconceito racial da família da noiva.
Em 1904, morre Carolina. Quatro anos depois, Machado de Assis, consagrado como o maior escritor brasileiro, é enterrado com pompa no Rio de Janeiro. O mulato pobre do Morro do Livramento tornara-se um dos homens mais respeitados do país.
O poeta Machado de Assis iniciou sua carreira literária como poeta. Seu livro de estréia foi Crisálidas (1864), que lhe conferiu imediato sucesso. Embora sua poesia esteja muito aquém da prosa que o imortalizou, nunca deixou de escrever poemas. Em 1870, lança Falenas; em 1875, Americanas; e, em 1901, as suas Poesias Completas, que ainda não incluem um de seus mais famosos poemas, o belo soneto "A Carolina", escrito após a morte da esposa.

FOTOS DE FAMÍLIA E AMIGOS

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


Poemas

"Escrever poesias é contemplar as palavras, já dizia o escritor Carlos Drummond de Andrade. Se você gosta de escrevê-las, poderá agora mostrá-las para todo mundo. Basta enviá-las para nós, que um moderador irá lê-la e colocá-la no Mural de Poesias. Todos que acessarem o blog poderão dar notas e seu poema poderá entrar para a lista dos dez mais votados, onde estarão as poesias preferidas do público. E lembre-se do que disse Drummond: "Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos".

Sou uma mulher de bem com a vida, penso que tudo de bom, belo e esperançoso tem o poder de me fazer feliz. E que a vibração de DEUS está dentro de mim, um poder infinito, um poder cósmico, inexplicável, por isso não ando temerosa.


Tenho um objetivo na vida e vou alcançá-lo, não é apenas material nem passageiro como a riqueza e o prazer , é muito maior e me dará um bem estar que nunca se acabará.


Creio que o amor é mais forte que o ódio, que a paz é mais forte que a guerra, que o positivo é mais forte que o negativo e sitnto os efeitos dessa crença.


Amo a vida... Amo meus filhos... Amo minha família... Amo meus amigos... e Amo tudo que é belo na natureza !