domingo, 29 de novembro de 2009

                        A evolução dos conceitos que orientam as aulas
Produção é chance para o aluno desenvolver percurso próprio    
A etapa da produção é a oportunidade de o aluno testar, conhecer e escolher diferentes cores, formatos, gestos, movimentos corporais e sons. É o momento de mostrar suas escolhas, mudar de ideia, decidir novamente. "O estudante deve ter a chance de experimentar com diferentes formas e procedimentos para desenvolver um percurso próprio", diz Rosa Iavelberg. "O caminho é favorecer a criação com propostas instigantes. Assim, a produção dialoga com diferentes referências e alimenta a poética pessoal.

Propiciar o contato com o belo, desenvolver o gosto pela leitura, pintura, o contato com os clássicos da música serão valiosas contribuições, caracterizando novas situações comunicativas, promovendo uma situação real de aprendizagem. A escola está desafiada a mudar a lógica da construção do conhecimento, a lançar um novo olhar a esse público leitor em formação, pois o ensino alicerçado na arte, na música, no esporte e na leitura é a chave para o livre pensar.

Conhecer a cultura. Soltar a imaginação

O ensino da área se consolida nas escolas sobre o tripé apreciação, produção e reflexão

Durante muitos anos, o ensino de Arte se resumiu a tarefas pouco criativas e marcadamente repetitivas. Desvalorizadas na grade curricular, as aulas dificilmente tinham continuidade ao longo do ano letivo. "As atividades iam desde ligar pontos até copiar formas geométricas. A criança não era considerada uma produtora e, por isso, cabia ao professor dirigir seu trabalho e demonstrar o que deveria ser feito", afirma Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antonia, em São Paulo, e co-autora dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sobre a disciplina.



Nas últimas duas décadas, essa situação vem mudando nas escolas brasileiras. Hoje, a tendência que guia a área é a chamada sociointeracionista, que prega a mistura de produção, reflexão e apreciação de obras artísticas. Como defendem os próprios PCNs, é papel da escola "ensinar a produção histórica e social da arte e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias."

A IMPORTANCIA DA ARTE

Quero iniciar este artigo dizendo que é um privilegio ser um educador por formação. É um privilégio poder fazer parte de uma classe profissional desvalorizada, jogada ao relento por nossos governantes, mas que ao mesmo tempo, por si só, se faz indiscutivelmente importante para o desenvolvimento de uma nação. Digo isso porque ser verdadeiramente educador é um privilégio de poucos. Enquanto educadores, seremos o que quisermos. Também me espanto quando faço uma reflexão sobre o poder que temos em nossas mãos na direção da vida social de cada aluno que passa por nossa sala de aula. Não lhe dá medo? Saber que você é um dos responsáveis pela índole do ser humano que teremos no futuro. Saber que sempre seremos lembrados como aquele professor...



Dentro dessa filosofia, me vem em mente como é importante e proveitosa, a socialização desse ser humano através da "arte" enquanto recurso para a humanização do processo educacional. A união destas duas vertentes, arte e educação, proporcionam a prática verdadeira do que é declarado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu artigo 3.º, dos princípios e fins da educação nacional, respeitar, valorizar e garantir ao educando uma formação completa de conteúdos práticos em sua existência.


A arte humaniza, e se ela humaniza, precisamos mais do que nunca, da sua utilização no meio educacional e mais ainda na sociedade de modo geral. Pois se temos consciência de que a educação é a base estrutural, juntamente com a família, de uma sociedade plena, também temos consciência de que precisamos, cada dia mais, de pessoas comprometidas com o tema da humanização dos indivíduos. Humanizar no sentido completo e pleno da palavra. Mais do que oferecer aos indivíduos condições de vivência, de sobrevivência, dar a eles a oportunidade de serem quem realmente são, com toda a sua individualidade e peculiaridades.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ECO OU VIDA

ECO OU VIDA


Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas.

De repente seu filho, cai machuca e grita:

- Aai!!!

Para sua surpresa escuta a voz se repetir,

em algum lugar da montanha:

- Aaaii!!

Curioso, pergunta:

- Quem é você?

Recebe como resposta:

- Quem é você?

Contrariado, grita:

- Seu covarde!!!

Escuta como resposta:

- Seu covarde!!

Olha para o pai e pergunta aflito:

- O que é isso?

O pai sorri e fala:

- Meu filho preste atenção

Então o pai grita em direção a montanha:

- Eu admiro você!

A voz responde:

- Eu admiro você!

De novo o homem grita:

- Você é um campeão!

A voz responde:

- Você é um campeão!

O menino fica espantado, não entende.

Então o pai explica:

- As pessoas chamam isso de ECO,

mas, na verdade isso é a

VIDA. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz

ou faz. Nossa vida é simplesmente o reflexo

das nossas ações. Se você quer mais amor no mundo,

crie mais amor no seu coração.

Se você quer mais competência da sua equipe,

desenvolva a sua competência.

O mundo é somente a prova da nossa capacidade.

Tanto no plano pessoal quanto no profissional,

a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.



Sua vida não é uma coincidência,

é conseqüência das suas ações!!!





quarta-feira, 21 de outubro de 2009

POESIA

No espaço poético, cabem todas as coisas, cabem amores, temores, certezas, dúvidas, realidade e fantasia, cabem a calma e a correria. Cabem também o sim e o não, o ser, o parecer ou o querer ser. Amigos, se não fosse a poesia, a vida seria muito mais triste, pois o que faz da vida algo mágico não é a falta de covardias, nem tampouco a constante satisfação. O que faz da vida Vida é a poesia que ela mesma nos fornece.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

SER PROFESSOR ...

Ser professor é
Ser professor é professar a fé e a certeza deque tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se felizpelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensandoem cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendotodos os dias, a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,diante da reação da turma, transformar o cansaçonuma aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numadimensão de quem cultiva uma planta muito rara quenecessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,sem sair do espetáculo".Ser professor é apontar caminhos, mas deixar queo aluno caminhe com seus próprios pés...
Feliz dia dos Professores!
PAI NOSSO DO UNIVERSO


Pai nosso que estás em todo o Universo Infinito, nossa orada de Luz, venha a nós o vosso reino de Amor.
Seja feita a vossa vontade soberana e justa, assim na Terra, nossa Escola, como em todo o Universo, nossa morada, e em nosso Universo interior.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje, não somente o pão material, necessário ao nosso desenvolvimento e equilíbrio físico, como também o pão de espírito, necessário ao nosso equilíbrio e crescimento espiritual.
Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos nossos ofensores.
Ensinaste-nos a fazer Princípio Universal de vivenciar, mesmo nas menores ações.
Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal, pois estás conosco em todos os momentos nos ajudando a levantar de nossas quedas. Auxilia-nos a sair dos momentos difíceis, sabendo que podeis contar também com nossas próprias os recursos nutrientes e curativos necessários ao nosso soerguimento.
De suas mãos Amorosas, Deus pai, é que depende toda a VIDA.
Ampara-nos hoje e Sempre. Assim seja!

sábado, 12 de setembro de 2009

Avançando na prática TP 5

A Progressão textual
Um texto é o resultado da ação de entrelaçar partes para formar um todo. É, portanto, um conjunto de frases e orações que se unem para dar sentido ao que se deseja expressar. Esse trabalho é realizado com os elementos que dão coerência e coesão ao texto: a progressão do tema (o acréscimo de novas informações ao que já foi dito), a retomada de elementos passados (palavras, frases, seqüências) por meio de repetição intencional e outros recursos que garantem a continuidade temática e a progressão de sentido de acordo com a intenção do escritor.
Para escrever um texto corretamente devemos seguir as etapas: em primeiro lugar, é preciso aprender a pensar, a encontrar idéias. Depois devemos saber relacionar essas idéias e colocá-las em ordem.
Na produção de um texto os mecanismos de construção, de coesão e coerência funcionam juntos.
A coerência refere-se ao sentido global do texto. É um problema relacionado ao sentido estabelecido no interior dele. A coesão diz respeito aos processos de encadeamento lógico das idéias, de uma boa transição entre os parágrafos e períodos que garantem a textualidade de uma produção escrita, ou seja, as características que transformam um conjunto de palavras, frases e parágrafos em um texto.
A coesão seqüencial está relacionada com os mecanismos de coesão e leva quem lê ou ouve a seqüenciar o tema, e a perceber a progressão nas idéias que compõem o texto.
Todo texto coeso tem uma seqüência temporal. Ela levanta uma expectativa de continuidade de raciocínio que vai sendo desenvolvida no restante do texto. Essa relação entre a expectativa e a continuidade é que constitui a coesão seqüencial. Ela se dá por meio de ordenação linear dos elementos, expressões que indicam a ordenação ou continuação dos fatos (advérbios, preposições, pronomes, conjunções, correlação dos tempos verbais e escolha do vocabulário).
Há também textos com coesão seqüencial sem a utilização de elementos lingüísticos. Nesse caso o simples ordenamento pode servir para orientar a progressão do tema (justaposição).
Outro tipo de coesão seqüencial responsável pela progressão textual é a repetição de expressões ou de idéias que contribuem para o leitor interpretar os sentidos do texto. Isso é visto com freqüência em textos poéticos e serve para provocar várias reações nos leitores.
Escrever um texto com coesão e coerência não é uma atividade fácil, principalmente para alunos do Ensino Fundamental. Por isso o professor precisa valorizar e conduzir seus alunos a essa prática porque o aluno só vai aprender escrever exercitando durante todo o período de estudo, desde as primeiras séries de ensino.
Escrever é um processo de reflexão, interpretação e construção de sentidos em relação ao que se vê, ao que se ouve, sente e pensa sobre a realidade. Mas muitos alunos ainda não têm consciência disso. Sabemos que essa consciência não ocorre de um dia para o outro; ocorrerá gradativamente.
Escrever é trabalhar com a linguagem.O trabalho com linguagem através dos estudos de texto e do discurso oferece inúmeras opções de encaminhamento mais prazeroso de produção textual.
É preciso resgatar o prazer de escrever, por meio de propostas que privilegiem a vivência do aluno e ampliem suas possibilidades de expressão, pois ele tem necessidade de expressar-se para viver em sociedade. E preciso ser encorajado a escrever. E para que isso aconteça, ele precisa sentir-se à vontade.
Dinâmicas de produção envolvendo toda a turma, redação em grupos, a redação coletiva sob a orientação do professor, a observação de recursos usados nos textos lidos são atividades que contribuem para que o aluno perceba que há normas na elaboração de um texto. E desenvolvem o domínio de procedimentos que favorecem a coerência, a coesão, a clareza e a correção textual.
Com relação à atividade de produção de texto sugerida no Avançando na Prática, percebi que o tema escolhido pelos alunos para a criação da história está relacionado com os conhecimentos da realidade do cotidiano deles. Isso facilitou a criação, o ordenamento dos fatos e o envolvimento de todos em todas as etapas do processo.
Essa atividade foi muito importante, pois os alunos tiveram a oportunidade de se expressar, escrevendo textos baseados em fatos reais da comunidade em que vivem. Foi uma forma de expressão de seus conhecimentos de mundo.
Após a produção dos textos, através das leituras feitas pelos alunos e por mim, percebi que as principais dificuldades deles são em relação à concordância verbal, ortografia e paragrafação.
Na produção da avaliação crítica das atividades, a maioria dos alunos disse que gostou muito da metodologia aplicada nas aulas. Isso é gratificante.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009



Viva com determinação


A vida melhora imensamente quando você pára de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem. Ao invés de ser uma vítima, seja alguém que faz. Ao invés de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer. Ao invés de perguntar: "Por que isso aconteceu comigo?", pergunte "O que posso fazer?" Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos. Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor ao lado do que você pode fazer com elas. Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça. Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas serão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.
Não deixe Para Amanhã
Amanhã pode ser muito tarde Para você dizer que ama, Para você dizer que perdoa, Para você dizer que desculpa, Para você dizer que quer tentar de novo...
Amanhã pode ser muito tarde Para você pedir perdão, Para você dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!... O seu amor, amanhã, pode já ser inútil; O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso; A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada; A sua carta, amanhã, pode já não ser lida; O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário; O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços... Porque amanhã pode ser muito ...muito tarde! Não deixe para amanhã para dizer: Eu amo você! Estou com saudades de você! Perdoe-me! Desculpe-me! Esta flor é para você! Você está tão bem!... Não deixe para amanhã O seu sorriso, O seu abraço, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda... Não deixe para amanhã para perguntar: Por que você está triste? O que há com você? Ei!...Venha cá, vamos conversar... Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?... Já percebeu que eu existo? Por que não começamos de novo? Estou com você. Sabe que pode contar comigo? Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?... Lembre-se: Amanhã pode ser tarde...muito tarde! Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez! Só hoje é definitivo! Amanhã pode ser tarde
...

quarta-feira, 22 de julho de 2009



Oh! Bendito o que semeia


Livros... livros à mão cheia ...


E manda o povo pensar!


O livro caindo n'alma


È gérmen _ que faz a palma,


É chuva _ que faz o mar".




Castro Alves


" LER NÃO É CAMINHAR E NEM VOAR, SOBRE AS PALAVRAS. LER É REESCREVER O QUE ESTAMNOS LEMDO, É PERCEBER A CONEXÃO ENTRE O TEXTO E CONTEXTO E COMO VINCULAR COM O MEU CONTEXTO ".
Paulo Freire

quarta-feira, 8 de julho de 2009

GESTAR II - 2009

O avançando na prática foi desenvolvido a partir da utilização de procedimentos dialógicos para a sondagem dos conhecimentos prévios a respeito do conteúdo a ser trabalhado e da interação dos alunos na discussão, a fim de que pudessem desenvolver o raciocínio e a compreensão da importância de uma Fábula. Nessa discussão, abordei também sobre o conceito da moral da história dando abertura para outras fábulas e outras morais interessantes permitindo a formação e a interpretação de mensagens para uma boa convivência entre os alunos.
Em todas as aulas, promovi atividades que serviram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos alunos.
Os alunos perceberam que a Fábula é um tipo de texto muito importante e que faz parte da nossa vida como exemplos de vida. É apoiado em situações concretas e também vivida em uma sociedade.
Ao conclui o trabalho, percebi que os objetivos foram alcançados, pois todos fizeram as atividades propostas com sucesso.
ADOREI ...

quarta-feira, 3 de junho de 2009


COPO DE LEITE


Certa vez duas moscas caíram em um COPO DE LEITE.A primeira era muito forte; assim logo ao cair nadou até a borda do copo mas, como a superfície era muito lisa e com as asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia mais nenhuma saída, a mosca desistiu, parou de nadar e começou a afundar.Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz e continuou a se debater. Debateu-se por tanto tempo que aos poucos o leite ao seu redor com toda aquela agitação foi se transformando em manteiga.Assim, a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para um lugar seguro.Até esta parte da história concluímos que a determinação é um dos pontos importantes para se atingir objetivos e principalmente até salvar uma vida. Mas o que isto tem a haver com as mudanças?Tempo depois, a mesma mosca tenaz por descuido, acabou caindo em um outro copo. Como havia aprendido em sua EXPERIÊNCIA anterior, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo se salvaria.Outra mosca passando por perto e vendo a situação da companheira, pousou na beira do copo e gritou:_ Tem um canudo ali próximo, nada até lá e suba pelo canudo.A mosca tenaz não lhe deu ouvidos e nem tentou mudar a estratégia, afinal obteve sucesso anteriormente e continuou se debatendo a fim de obter o mesmo resultado, até que afundou no COPO DE ÁGUA.
CONCLUSÃO:Sabemos que não é fácil nos adaptar as mudanças, mas temos consciência que elas são inevitáveis para a nossa sobrevivência e principalmente para o crescimento profissional e pessoal.Infelizmente ainda escutamos com freqüência alguns profissionais, dentre os mais antigos dizerem: “POR QUE MUDAR, ISTO SEMPRE FOI FEITO ASSIM”.Sabemos que as experiências anteriores nos ajudam a cometer menos erros, mas não garantem que teremos o mesmo sucesso que obtivemos no passado.O segredo das mudanças é aprender com o passado, adaptar-se ao presente e planejar o futuro, principalmente prestando atenção ao que nos acontece todos os dias.
Em síntese: “as dificuldades perante as mudanças não tornam os homens nem melhores nem piores, apenas revelam-nos como são”.

sexta-feira, 29 de maio de 2009



Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento
em desalinho como quem perdeu o contato com sua origem divina.Olha, mas não vê… Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente…Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.Sua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você. Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo.
E você faz parte dele.Somos caminhantes da estrada, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres
mas que se tornarão luminosas e brilhantes.Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.
TENHA UM EXCELENTE DIA
JUNTO AO SEU ANJO

AGORA.
Agora, qualquer ansiedade que tenha sobre o futuro é somente ilusão.
Esqueça todas elas. Faça com que elas sejam apagadas enquanto a
beleza e perfeição do AGORA se estendem sobre você.
A melhor coisa que você pode fazer para o futuro é viver com tudo
que você tem no presente. AGORA
você pode exercer uma força realmente positiva e duradoura no
mundo ao seu redor. Como fazer isso? Seguindo o seu coração…
Sendo o que realmente você é. Você pode ter vagado pra longe.
AGORA é o momento de retornar ao lar. Você sabe em seu coração que
está aqui por uma razão. A dor que você sente é este propósito
esta razão de viver, que constantemente luta para se libertar.
Quando isto acontecer, você estará mais vivo do que jamais pudesse ter imaginado.
Inspire a beleza ao seu redor, a beleza e riqueza de estar vivo.
É sua graça.
É sua fortuna.
É sua bênção.
E é seu viver, experimentar, cumprir.
AGORA!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Estratégias de leitura
Como fazer da leitura uma atividade prazerosa? Afeto, atenção e comprometimento são fundamentais para a nossa prática. Utilizando as estratégias de leitura, o caminho torna-se mais fácil. O uso dos novos métodos pode fazer de nossas aulas atividades mais interessantes, lúdicas e pode fazer nossos alunos aprenderem a língua com mais facilidade, já que vão interagir com os textos trabalhados. Acredito que a leitura possibilita ao aluno estruturar seu vocabulário com maior desenvoltura, com coesão e coerência. Aulas motivadoras, alunos envolvidos e bons resultados. Quem sabe esse seria um caminho a facilitar as nossas (de professores e alunos) vidas? Os procedimentos de análise de textos segundo as estratégias, sugestões para preparo de material didático e técnicas sobre esta abordagem em sala de aula estão disponíveis para quaisquer pessoas interessadas.
A relação leitura-escrita
Na década de 80, muitos pesquisadores chegaram à conclusão de que leitura e escrita têm importantes relações uma com a outra: como habilidades, como processos cognitivos, como maneiras de aprender. Os pesquisadores destacaram a alta correlação entre bons escritores e bons leitores e viam a leitura e a escrita como um processo interativo. Notaram que melhores escritores liam mais, melhores leitores escreviam prosa mais sintaticamente madura e as experiências com leitura melhoravam a escrita mais que a instrução gramatical ou exercícios de escrita. Portanto, parece óbvio que aprendemos a ler lendo e a escrever, escrevendo. E qual seria o lugar mais adequado para estas duas práticas? A sala de aula, naturalmente. O lingüista “Sírio Possenti”, em seu livro Por que (não) ensinar gramática na escola, afirma que "ler e escrever não são tarefas extras que possam ser sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades essenciais ao ensino da língua. Portanto, seu lugar privilegiado.



Leitura e sucesso escolar
Neste artigo falo sobre o quanto a leitura e a aplicação das novas metodologias são importantes para melhorar o desempenho de nossos alunos no aprendizado da língua. As novas práticas de ensino têm muito a enriquecer o dia-a-dia da escola. Por exemplo, sabemos hoje que o aluno tem um conhecimento prévio da língua, produto de suas experiências e vivências, conhecimento esse que pode, efetivamente, contribuir com a leitura e o entendimento de textos. Cabe a nós, professores de língua, ativarmos e explorarmos todas as possibilidades que o aluno tem de interagir com o texto. Quando sabe que será ouvido, o aluno sente que faz parte do processo educativo e é muito mais fácil motivá-lo dessa maneira: fazendo dele nosso interlocutor, trocando idéias de verdade. Este já deveria ser um hábito rotineiro do professor, que é também um aprendiz em sua prática diária. O afeto é uma das melhores formas de chegarmos a um bom resultado. Palavras de encorajamento e de apoio só fazem melhorar o desempenho de nossos alunos.

domingo, 12 de abril de 2009

Almeida GarrettComo o Romantismo foi introduzido em Portugal?
O Romantismo chegou a Portugal durante uma das mais graves crises sociais e políticas de sua história. Dividida entre o absolutismo de D. Miguel e o liberalismo de D. Pedro IV (D. Pedro I no Brasil), a nação portuguesa viveu uma violenta guerra civil entre 1832 e 1834. Os liberais, defensores de uma monarquia constitucional, representavam a burguesia capitalista emergente contra os detentores dos bens feudais, liderados por D. Miguel. A revolução romântica alimentou-se, em Portugal, dessa revolução social e política. Os primeiros românticos, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, participaram da Revolução Liberal e, vitoriosos em 1834, retornaram do exílio para implantar em Portugal a nova literatura romântica.
1. As gerações românticasCostuma-se dividir o Romantismo português em três gerações. A primeira (1825 a 1840), de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho, caracteriza-se pela guerra civil, pelo liberalismo e pela libertação das amarras neoclássicas. Já na segunda, ultra-romântica (1840 a 1860), representada por Camilo Castelo Branco, prevalece o passionalismo. A terceira (1860 a 1869), de Júlio Dinis, marca a fase de transição para o Realismo da década de 70.
2. Almeida Garrett (1799-1854)Pseudônimo de João Baptista da Silva Leitão. Nascido no Porto, iniciou-se na literatura influenciado pelo neoclássico Filinto Elísio, ao cursar a Faculdade de Direito de Coimbra. Participou da Revolução Liberal do Porto, em 1820, como líder dos estudantes. Em 1821, publicou o poema "Retrato de Vênus", sendo processado por obscenidade. Após a derrota do liberalismo, no golpe de Estado de 1822, Garrett foi exilado na Inglaterra. Em Paris, em 1823, conheceu a obra de Scott e Byron e compôs suas primeiras obras românticas: os poemas "Camões" e "Dona Branca", publicados em 1824. Participou do cerco da cidade do Porto em 1832 e iniciou a redação do romance histórico O Arco de Santana, publicado em 1845. Escreveu a mais importante peça do teatro romântico, Frei Luís de Sousa (1844), e Viagens na Minha Terra (1846). Folhas Caídas, coletânea de poemas líricos, foi publicada em 1853, ano anterior ao de sua morte.

Alexandre Herculano
3. Alexandre Herculano (1810-1877)Historiador e romancista, como Garrett envolveu-se na luta liberal, foi exilado em 1831 e, em 1832, participou com os liberais do cerco do Porto, onde se tornou bibliotecário até 1836. Nesse ano, publicou A Voz do Profeta e passou a dirigir a revista O Panorama, principal órgão de divulgação do Romantismo português. À frente da publicação até 1844, Herculano lançou narrativas históricas como O Monge de Cister (1841), O Bobo (1843), sua obra-prima Eurico, o Presbítero (1844), Eu e o Clero (1850) e contos e novelas, reunidos em Lendas e Narrativas (1851).
Nos últimos anos de vida concluiu sua monumental História de Portugal (quatro volumes, 1846 a 1853) e História e Origem da Inquisição em Portugal (três volumes, 1854 a 1859).
Júlio Dinis4. Júlio Dinis (1839-1871)Natural do Porto, Joaquim Guilherme Gomes Coelho formou-se médico e lecionou na Faculdade de Medicina de sua cidade. Tuberculoso, abandonou a profissão em busca de tratamento em Ovar e na Ilha da Madeira e dedicou-se à literatura. Adotando o pseudônimo Júlio Dinis, publicou seus romances em folhetins. O primeiro e mais célebre, As Pupilas do Senhor Reitor (1866), foi recebido com entusiasmo por críticos como Alexandre Herculano. Antecipando o Realismo, com seus diálogos ágeis e estilo sóbrio, Dinis esmerava-se na descrição dos ambientes e da psicologia burguesa. Publicou ainda, sempre em folhetins, Uma Família Inglesa, A Morgadinha dos Canaviais (ambos em 1868) e Serões da Província (1870). Após sua morte, aos 32 anos, seriam publicados Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871), Poesias (1873), Inéditos e Esparsos (1910) e Teatro Inédito (1946).
Camilo Castelo Branco5. Camilo Castelo Branco (1825-1890)Órfão de mãe aos 2 anos, perdeu o pai aos 10. Criado por uma tia e pela irmã, recebeu educação religiosa. No entanto, aos 16 anos já estava casado com Joaquina Pereira, de 15. Entre 1843 e 1846, tentou, sem sucesso, formar-se em Medicina no Porto e em Coimbra, mas inclinava-se à boemia. Sempre envolvido em casos amorosos complicados, Castelo Branco foi preso em 1846 por raptar uma jovem. Em 1850, apaixonou-se por Ana Plácido e, quando ela se casou, foi para o Seminário do Porto, buscando refúgio na religião; mas passou a ter um caso amoroso com a freira Isabel Cândida. Em 1859, Ana Plácido abandonou o marido e foi viver com o escritor. Perseguidos, foram presos e ficaram um ano na Cadeia da Relação, no Porto.
É desse período a redação de sua maior novela passional, Amor de Perdição, inspirada em suas desventuras e na peça Romeu e Julieta, de Shakespeare. Com a publicação da obra em 1862, Castelo Branco alcançou grande popularidade.
O irônico Coração, Cabeça e Estômago (1862) e Amor de Salvação (1864) estão entre as melhores obras dessa fase. Em 1890, Camilo Castelo Branco colocou o ponto final em sua própria novela passional e suicidou-se com um tiro de pistola.

segunda-feira, 16 de março de 2009


NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
l Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
l A B C D E F G H I JK L M N O P Q R ST U V W X Y Z
l As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
l Agüentar aguentar
l Argüir arguir
l Bilíngüe bilíngue
l Cinqüenta cinquenta
l Delinqüente delinquente
l Eloqüente eloquente
l Ensangüentado ensanguentado
l Eqüestre equestre
l Freqüente frequente
l Lingüeta lingueta
l Lingüiça linguiça
l Qüinqüênio quinquênio
l Sagüi sagui
l O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
l 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
l Alcalóide alcaloide
l Alcatéia alcateia
l Andróide androide
l apóia(verbo apoiar) apoia
l apóio(verbo apoiar) apoio
l Asteróide asteroide
l Bóia boia
l Celulóide celuloide
l Clarabóia claraboia
l Colméia colmeia
l Coréia Coreia
l Debilóide debiloide
l Epopéia epopeia
l Estréia estreia
Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
l 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
l Como era Como fica
l Baiúca baiuca
l Bocaiúva bocaiuva
l Feiúra feiura

l Atenção: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Como era Como fica
l Abençôo abençoo
l crêem (verbo crer) creem
l dêem (verbo dar) deem
l dôo (verbo doar) doo
l Enjôo enjoo
l lêem (verbo ler) leem
l magôo (verbo magoar) magoo
l perdôo (verbo perdoar) perdoo
l povôo (verbo povoar) povoo
l vêem (verbo ver) veem
l Vôos voos
Zôo zooComo era Como fica
l Ele pára o carro. Ele para o carro.
l Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
l Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
l Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
l Comi uma pêra. Comi uma pera.
l . Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
l Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
l Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
l Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
l Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas
l É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
l . Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir.
l . Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
l ) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
l
l se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
l Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
l As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
l aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc
l 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-históriamini-hotel proto-históriasobre-humano super-homem ultra-humano
l Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento
l Aeroespacial agroindustrialanteontem antiaéreoantieducativo autoaprendizagemautoescola autoestradaautoinstrução coautorcoedição extraescolarinfraestrutura plurianualsemiaberto semianalfabetosemiesférico semiopaco
l Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
l anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coproduçãogeopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno
l Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
l Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugasantissocial biorritmo contrarregra contrassensocosseno infrassom microssistema minissaiamultissecular neorrealismo neossimbolistasemirreta ultrarresistente ultrassom
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionárioanti-inflamatório auto-observação contra-almirantecontra-atacar contra-ataque micro-ondasmicro-ônibus semi-internato
l . Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante
l hiper-requintado inter-racial inter-regionalsub-bibliotecário super-racista super-reacionáriosuper-resistente super-romântico
l Atenção:- Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
l 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Hiperacidez hiperativo interescolar interestadualinterestelar interestudantil superamigosuperaquecimentosupereconômico superexigente superinteressante superotimismo
l Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen
além-mar além-túmulo aquém-marex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidentepós-graduação pré-história pré-vestibularpró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra
l 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
l 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo
l 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
l - Emprego do hífen com prefixos Regra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos1. Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo..- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
l Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
l . Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Atenção: No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

MULHER

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis Que divide sua alma em duas Para carregar tamanha sensibilidade e força Que ganha o mundo com sua coragem Que traz paixão no olhar Mulher, Que luta pelos seus ideais, Que dá a vida pela sua família Mulher Que ama incondicionalmente Que se arruma, se perfuma Que vence o cansaço Mulher, Que chora e que ri Mulher que sonha... Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, Cheias de mistérios e encanto! Mulheres que deveriam ser lembradas, Amadas, admirada, todos os dias... Para Você, Mulher tão especial... Feliz Dia Internacional da Mulher!

sexta-feira, 6 de março de 2009


O Gênero Lírico
EU-POÉTICO E AUTOR
"No sentido moderno do termo, o lirismo será definido como a expressão pessoal de uma emoção demonstrada por vias ritmadas e musicais.(...)Mas convém acrescentar a essa particularidade uma outra: O lirismo é a emanção de um eu - que o romantismo gostava de confundir com a pessoa do poeta, mas pode se apagar por detrás de uma de suas personagens."

"Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que inconscientemente me grita.Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi."
Mário de Andrade no prefácio ao livro Paulicéia desvairada.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tem tudo a ver
A poesia
Tem tudo a ver
Com tuas dores e alegrias,
Com as cores, as formas, os cheiros,
Os sabores e a música
Do mundo.
A poesia
Tem tudo a ver
Com o sorriso da criança,
O diálogo dos namorados,
As lágrimas diante da morte,
Os olhos pedindo pão.
A poesia
Tem tudo a ver
Com a plumagem,
O voo e o canto do pássaro,
A veloz acrobacia dos peixes,
As cores todas do arco-íris
O ritmo dos rios e cachoeiras,
O brilho da lua, do sol e das estrelas,
A explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
— é só abrir os olhos e ver —
Tem tudo a ver
Com tudo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

2. A poesia concreta

2. 2.Em 1953, Augusto de Campos, aos 22 anos, compõe uma série de poemas coloridos e dispostos de maneira original na página. Inspirados na música de vanguarda de Anton von Webern (1883-1945), os textos de Poetamenos podem ser considerados o primeiro exemplo da poesia concreta. No final de 1956, o grupo Noigandres organiza, com artistas plásticos e outros poetas que aderem ao movimento, uma exposição em São Paulo, transposta no início de 1957 para o Rio de Janeiro. Lançam, assim, a poesia concreta no Brasil, dando início à polêmica recepção desse movimento. O infatigável trabalho dos três fundadores do



Capa do suplemento de domingo do Jornal do Brasil, de 21/22 de março de 1959.


movimento já se afastou em vários momentos do radicalismo de suas propostas iniciais. Mas continua enriquecendo a cultura brasileira e, como disse Décio Pignatari, instigando 'a geléia geral brasileira'.
1953, Augusto de Campos, aos 22 anos, compõe uma série de poemas coloridos e dispostos de maneira original na página. Inspirados na música de vanguarda de Anton von Webern (1883-1945), os textos de Poetamenos podem ser considerados o primeiro exemplo da poesia concreta. No final de 1956, o grupo Noigandres organiza, com artistas plásticos e outros poetas que aderem ao movimento, uma exposição em São Paulo, transposta no início de 1957 para o Rio de Janeiro. Lançam, assim, a poesia concreta no Brasil, dando início à polêmica recepção desse movimento. O infatigável trabalho dos três fundadores do



Capa do suplemento de domingo do Jornal do Brasil, de 21/22 de março de 1959.


movimento já se afastou em vários momentos do radicalismo de suas propostas iniciais. Mas continua enriquecendo a cultura brasileira e, como disse Décio Pignatari, instigando 'a geléia geral brasileira'.

అ పోఎసియా కాంక్రేట

A poesia concreta é o rock'n'roll da poesia?


Esquiadores, ThomasIanelli, 1979.

A revista O Cruzeiro de março de 1957 trazia a seguinte manchete: 'O Rock'n'Roll da Poesia', sobre o surgimento da poesia concreta. A idéia era que fosse uma moda passageira e insignificante, diferente como a música que surgira poucos anos antes nos Estados Unidos. Duplo engano. Nascendo na mesma época da bossa nova e do rock'n'roll, a poesia concreta é o primeiro estilo literário a surgir, se não antes, pelo menos ao mesmo tempo no Brasil e no resto do mundo. Em uma literatura que sempre se viu atrelada às modas vindas de fora, esse é um fenômeno único. Mas nem por isso a admiração pela poesia concreta é unânime. Ainda hoje os experimentalismos radicais, como a destruição do verso, as experiências de disposição original das palavras na página, a desintegração da própria palavra ou a recusa à poesia discursiva assustam e afastam alguns leitores, gerando polêmicas acaloradas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

QUADRINHOS

Quadrinhos conquistam espaço na literatura escolar
Em 2007, 14 HQs entraram na lista e, desde então, número de vem aumentando
SÃO PAULO - A adaptação de O Alienista, de Machado de Assis, vencedor do último Prêmio Jabuti de melhor livro didático e paradidático do ensino fundamental ou médio, é uma das 23 histórias em quadrinhos (HQs) que o Ministério da Educação (MEC) distribuirá neste ano para escolas públicas do País. Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007, 14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2% dos 540 títulos que deverão chegar às escolas até março.Mais importante do que a ampliação numérica foi a valorização da linguagem das HQs na última seleção oficial, avalia Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ele também elogia a inclusão do ensino médio na relação das escolas que vão receber HQs. O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica do MEC, Marcelo Soares, diz que as HQs são "estratégicas para desenvolver o prazer e o gosto pela leitura". Mas Vergueiro não gosta da premissa de que as HQs seriam um caminho para a literatura. "Podem até levar, mas essa visão instrumental é equivocada. Continua sendo preconceituosa", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

POESIA

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.

LITERATURA

Literatura pode ser definida como a arte de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras.
A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, etc.
Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um
texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à idéia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando proporciona uma sensação de prazer e emoção no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário. Para simplificar, pode-se exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional. No texto artístico,ao contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, e perpassar ao leitor uma determinada idéia; mas, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa instrução à necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A fase romântica de Machado de Assis

Os últimos romances Os romances Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908) têm o mesmo narrador-personagem, o conselheiro Aires, que pouco age e passa a maior parte da narrativa contemplando placidamente as aventuras amorosas e existenciais dos jovens ao seu redor. A descrição dos dias de perplexidade da população carioca com a Proclamação da República, em Esaú e Jacó, é um dos pontos altos da narrativa machadiana.
(...) Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura! Quem era a flor? Capitu, naturalmente; mas podia ser a virtude, a poesia, a religião, qualquer outro conceito a que coubesse a metáfora da flor, e flor do céu. Aguardei o resto, recitando sempre o verso, e deitado ora sobre o lado direito, ora sobre o esquerdo; afinal deixei-me estar de costas, com os olhos no teto, mas nem assim vinha mais nada. Então adverti que os sonetos mais gabados eram os que concluíam com chave de ouro, isto é, um desses versos capitais no sentido e na forma. (Machado de Assis, fragmento de texto de Dom Casmurro.)

Machado da Assis

Gênio que veio do morro Nascido no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) era filho de mulato em uma sociedade ainda escravocrata. Pobre, gago e epiléptico, nada indicaria que ele teria, ao morrer em 1908, um enterro de estadista, seguido por milhares de admiradores pelas ruas da cidade em que nasceu, viveu e morreu. Autodidata, aos 15 anos começa a trabalhar em tipografias, onde conhece escritores importantes, como Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, inicia sua carreira literária com a publicação de um poema na revista Marmota Fluminense. Consegue, logo depois, um emprego na Secretaria da Fazenda. Trabalha a vida toda na burocracia, na qual vai galgando posições até ser ministro substituto. Contribui com diversos jornais e revistas e, com a publicação de seus livros de poesia, contos e romances, vai ganhando notoriedade e respeito. Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, enfrentando grave preconceito racial da família da noiva.
Em 1904, morre Carolina. Quatro anos depois, Machado de Assis, consagrado como o maior escritor brasileiro, é enterrado com pompa no Rio de Janeiro. O mulato pobre do Morro do Livramento tornara-se um dos homens mais respeitados do país.
O poeta Machado de Assis iniciou sua carreira literária como poeta. Seu livro de estréia foi Crisálidas (1864), que lhe conferiu imediato sucesso. Embora sua poesia esteja muito aquém da prosa que o imortalizou, nunca deixou de escrever poemas. Em 1870, lança Falenas; em 1875, Americanas; e, em 1901, as suas Poesias Completas, que ainda não incluem um de seus mais famosos poemas, o belo soneto "A Carolina", escrito após a morte da esposa.

FOTOS DE FAMÍLIA E AMIGOS

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


Poemas

"Escrever poesias é contemplar as palavras, já dizia o escritor Carlos Drummond de Andrade. Se você gosta de escrevê-las, poderá agora mostrá-las para todo mundo. Basta enviá-las para nós, que um moderador irá lê-la e colocá-la no Mural de Poesias. Todos que acessarem o blog poderão dar notas e seu poema poderá entrar para a lista dos dez mais votados, onde estarão as poesias preferidas do público. E lembre-se do que disse Drummond: "Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos".

Sou uma mulher de bem com a vida, penso que tudo de bom, belo e esperançoso tem o poder de me fazer feliz. E que a vibração de DEUS está dentro de mim, um poder infinito, um poder cósmico, inexplicável, por isso não ando temerosa.


Tenho um objetivo na vida e vou alcançá-lo, não é apenas material nem passageiro como a riqueza e o prazer , é muito maior e me dará um bem estar que nunca se acabará.


Creio que o amor é mais forte que o ódio, que a paz é mais forte que a guerra, que o positivo é mais forte que o negativo e sitnto os efeitos dessa crença.


Amo a vida... Amo meus filhos... Amo minha família... Amo meus amigos... e Amo tudo que é belo na natureza !